domingo, 23 de outubro de 2016

Racismo, Preconceito ou Falta de amor?



Olá!

Como andam as coisas por ai?


Hoje quero contar sobre algo que aconteceu esta semana e que ainda me enche os olhos de lágrimas quando me lembro e não! Não foi uma coisa boa, infelizmente...



Fomos para o Rio de Janeiro esta semana. Na região que estávamos (Leme) parece que todos os moradores têm um ou mais cachorros e minha Coisinha 2 é apaixonada por cães, logo ela estava no céu!



Eu sempre orientei que antes de tocar nos cachorros para fazer carinho, deveria perguntar ao seu tutor se eles são dóceis e se ela pode fazer carinho, hoje com 4 anos ela tem mais consciência e dificilmente se esquece de perguntar.


Acontece que em uma dessas abordagens, ela se deparou com uma pessoa um tanto “diferente” daquelas que passeiam com seu cães e são super amáveis... Um senhor com mais de 60 anos estava numa banca de jornal com seu poodle branco (o cão era bem fofinho, parecia uma bolinha de pelos) e ela se aproximou e disse: 


_Moço!


Silêncio...


Ela insistiu: _Moço!


E aquele senhor com o cãozinho fofinho olhou para minha filha de uma forma tão amarga, tão cheia de ódio e transbordando tanto desprezo que ela, uma criança de apenas 4 anos percebeu...


Não sei se é bom ou ruim, mas em algumas situações eu penso muito rápido e naquela fração de segundos, diversas coisas passaram pela minha cabeça e confesso que muitas passaram bem longe do amor, mas me orgulho de não ter agido por impulso e principalmente por ter conseguido refletir e fazer diferente de tudo o que eu gostaria naquele momento. Eu apenas dei um passo na direção dela e disse:

 “_Filha, ele não quer falar com você agora, respeite-o.” E saímos andando.


Meu sangue ferveu! Ele mexeu com minha cria! Que audácia! E pior! Ela começou a chorar me perguntando "porque ele não quis falar com ela", "que ela só queria fazer um carinho no cachorrinho dele" e eu engolindo o choro, apenas dizia que ele não estava bem e não queria conversar naquele momento, e devíamos respeita-lo, mas ela ficou magoada e triste e eu, sem acreditar no que acabávamos de vivenciar.


Isso aconteceu na sexta, hoje é domingo. Venho refletindo sobre aquele minuto desde então. 
Não hora eu pensei: Ele teve um ato racista! Que raiva! Mas depois, refletindo e pensei que talvez não! Talvez aquele homem não foi racista e sim preconceituoso, talvez ele pensou que a Manuela fosse pedir dinheiro ou talvez ele fosse apenas um homem que não gosta de crianças.


Sinceramente não acredito que seja a última opção, provavelmente ele seja racista e preconceituoso. Quem sabe se minha Coisinha 2 fosse loira, de olhos azuis, pelo branca e estivesse vestida com roupas suntuosas ela não seria tratada de forma diferente? (ela estava em arrumadinha por sinal) Não sei! Esta resposta eu nunca saberei, mas de uma coisa eu sei, se houvesse AMOR e RESPEITO não precisaríamos passar por situações como esta. 




Mas sabe quem perdeu nesta história? O Senhor e seu cãozinho fofo.


O senhor porque perdeu a oportunidade de conversar com uma criança linda, educada, respeitosa, que ama os animais e que após fazer o carinho no cãozinho, retribuiria com um sorriso que iluminaria os olhos dele.

O cãozinho, que deixou de receber carinho de mãozinhas macias, delicadas e repleta de amor (isso foi o mais triste).

E eu vou seguir insistindo e pedindo “MAIS AMOR POR FAVOR!”





Até breve...

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pós Parto - Não somos super mulheres - Parte 1

Houve um tempo em que estar grávida era algo mágico e era tratado com muito respeito por todos a nossa volta. Nesse tempo, as mulheres não se preocupavam com seu peso ou ouviam comentários sobre eles. Também não era pressionada pelo tipo de parto e muito menos julgada pela sua escolha.
Infelizmente este tempo acabou e vivemos em uma sociedade que vive dia e noite com o dedo apontado para aquilo que julgam ser os nossos defeitos (erros) e raramente esses dedos se transformam em abraços e demonstrações de compreensão e empatia.
Hoje eu quero falar sobre o pós parto e em como somos obrigadas a nos transformar em Super Mulheres e far conta de todo sozinhas, lindas, magras e cheirosas, aliás, esqueci de mencionar Super Esposas e donas de Casa, afinal, "você só fez uma cesárea!" ou "você deu sorte por fazer parto normal, pode fazer tudo afinal, não levou pontos na barriga!" Mas será que é bem assim mesmo?
Você já parou para pensar na queda brusca de hormônios que nosso corpo sofre? Já pensou que além da adaptação do bebê, você também precisa se adaptar a esta nova vida? Já pensou que a privação de sono é muito cansativa e que estamos/ficamos a flor da pele? Às vezes me pergunto quando foi que ter um bebê se tornou ganhar super poderes e não precisar de ninguém. Me pergunto onde está a família, os amigos e muitas vezes até o pai da criança. O Pai sim! Ele pode e deve revesar com a mãe os cuidados com o bebê, afinal, fora amamentar que é única e exclusivamente tarefa da mãe, ele tem capacidade de cuidar do filho assim como a mãe e olha, faz toda diferença! Ah! E não pense que você está "ajudando" a mãe não viu papai? Cuidar do seu filho não é mais do que a sua obrigação de PAI!
Ah mas como eu posso ajudar minha amiga que acabou de ter um bebê?
O primeiro passo é querer!
Depois você precisa avaliar o grau de intimidade que tem com aquela família e aí sim oferecer apoio.
Talvez quando você visitar o bebê encontre louca na pia, que tal lavar?
Se você for mais íntima, pode até oferecer cuidar do bebê para que a mãe descanse, tome um banho, coma alguma coisa, mas cuidado! Tudo tem limites e você precisa tomar cuidado para não atrapalhar ao invés de ajudar!
Caso você perceba que sua amiga está relutando por ajuda, demonstre a ela que você está à disposição e esteja caso ela solicite. Algumas pessoas são mais abertas para receber ajuda do que outras e não tem nada de errado nisso, visto que nossa sociedade está cada vez mais egoista e individualista, mas com carinho e jeitinho podemos alcançar nosso objetivo é mostrar que não tem nada de errado em aceitar ajuda.

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Este post era para falar sobre o corpo no Pos parto, mas como tomou um rumo completamente diferente, eu volto em outro Post para falar sobre esse assunto.

Até breve!


Roberta Marques

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Desafio da Robs - 103km em 103 dias

Oi Coisinhas tudo bem?

Semana passada fui fazer a unha (a última vez que tinha feito foi em janeiro! 😱) e conversando com minha podóloga ela me contou como era a rotina de atividades dela e fiquei C H O C A D A com o pique daquela mulher!
Depois de muito refletir, me desafiei a correr 103km em 103dias, ou seja, 1km por dia.
Aí você deve estar pensando:"_nossa Robs! 1km por dia não é nada?" Realmente não é para um ser humano comum, mas pra Robs aqui e praticamente como correr 10km sem parar. É sério gente! Eu sou mega sedentária e faço tudo o que posso para permanecer assim, ou melhor, fazia não eh mesmo? Porque agora tudo vai mudar na vida dessa coisa aqui!

Eu não tenho a intenção de ficar sarada, tipo Graciane Barbosa não! Só quero ter saúde e disposição para correr atrás das minhas Coisinhas sem colocar os bofes pra fora nos primeiro 10 metros (ou 3 minutos rs). Claro que como estou acima do peso, se o Universo quiser ver todo meu esforço e me recompensar com uns 3 ou 4 kg de banha a menos nesse corpinho sedutivo eu ficarei muito agradecida hihihi.

Como eu tenho as melhores e mais parceiras amigas de todo World, postei no meu Instagram sobre o desafio é marquei algumas delas(só pode marcar 20😒) e praticamente TODAS toparam!!!!

Se você também quiser participar não tem como errar: é só correr 1km todos os dias (faça chuva, sol, feriado... kkkkk) do 19/09 até 31/12.

Vou postar diariamente os vídeos contando se venci ou perdi a batalha diária.

Vem correr comigo!


Ah! E se inscreve no canal. Assim vc vai ficar por dentro de tudo o que acontece por lá!


Vou coisando por aqui!

Fuiiiii

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Que coisa é essa?

Oi Coisinhas tudo bem?


Meu nome é Roberta (COISA), sou mãe da Olívia, Manuela e Helena.

A Olívia (COISA 1), nossa bailarina e primogênita nasceu dia 17 de janeiro de 2011 e faleceu no dia 19. A médica não tinha "explicações humanas" para nos dar e não fizemos a necrópsia, então, não sei ao certo o que aconteceu. Se você se interessou pela história da Olivia é só clicar AQUI que você será direcionado ao blog que conto sobre ela e sobre a dor de perder um filho.

 Após 6 meses do nascimento da Olivia, eu engravidei da Manuela (COISA 2), nossa princesa.
Foi uma gestação tranquila, fora os "erros" medicos que aconteceram no decorrer do caminho. Ela nasceu em 29 de abril de 2012 e esta prestes a completar 4 anos de vida!!!

Em 31 de outubro de 2014 nasceu nossa terceira coisinha, Helena (COISA 3), nosso grudinho.
Foram 41 semanas e 5 dias de gestação, uma espera longa, mas que valeu cada segundo!

Sou casada com o Vitor (COISO), mas conhecido como Xuxu e estamos juntos á 10 anos.
Já passamos por poucas e boas, mas nosso amor tem prevalecido e se fortalece a cada dia.


Por enquanto é isso!



Logo menos estou de volta! 


Um beijo da Coisa